segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Simplesmente Um Sonho...Por Mia Torres


Simplesmente um Sonho


Kate olhando-o provocante, deslizou pela beira da piscina, entrando de novo na água, enlaçando a cintura de Manuel com as suas pernas
e abraçando-o pelo pescoço. Manuel, agarrando-a pelas ancas, puxou-a de encontro a si com força, fazendo-a sentir a sua virilidade pulsante. Aproximou a sua boca da dele e começou a brincar com os seus lábios, beijando suavemente, intercalando com pequenas mordidas no lábio inferior de Manuel que suspirava, tentando alcançar os seus lábios para os beijar.

Desculpem, eu não queria interromper, mas se calhar é melhor, quer dizer, a água, é melhor saírem da, hummm, água, da piscina, hmmmmm,  os micróbios, a água, quero dizer a piscina da água não é mudada, portanto, há doze dias, a água, bom, vou-me embora.

Perante estas palavras tremidas do guarda noturno, Kate fixou os olhos em Manuel, riu-se perdidamente e respondeu-lhe:
- Não tem que pedir desculpa, fique à vontade. Quando não aguentar o calor tem uma piscina de ondas no condomínio fechado.
A água está a ser tratada pela Jane.
Hummmm, ela vai adorar, então, não fique envergonhado, coloque uma mão até aos seios de Jane,
apertando um deles, massajando, enquanto desce os lábios pelo pescoço dela, fazendo-a suspirar, tocando com a ponta da língua na sua orelha.


Manuel já há uns meses que se sentia um joguete nos braços e nas pernas desta mulher, que só se excitava em lugares publicos e que fazia
 tudo para que fossem apanhados em flagrante delito. Mas porque é que ela teima em se comportar como uma actriz de cinema?
 Porque é que tem de fazeR cenas em frente a toda a gente, até um guarda noctuno? Porque não me deixa relaxar?
Porque me deixa neste estado de euforia física e depois nunca chegamos ao acto consumado?
Se tivesse coragem ia-se embora, mas não tinha, o medo da solidão e a difiduldade em conseguir arranjar outra companheira prendiam-no à loucura dela.
 Muitas vezes parecia-lhe que vivia num pesadelo, mas que durante o sono conseguia vislumbrar os sonhos dela.

Nessa manhã, depois de sair do trabalho, Gad (os amigos sempre o trataram assim, devido à sua profissão de guarda nocturno), não foi logo para a cama como era usual.
Anexa à sua casa tinha uma pequena horta, que tratava no final do dia, antes de ir para o trabalho.
As couves já estavam prontas a comer, grandes, bem formadas, sem defeitos, lindas, tão lindas que Gad adiava o momento terrível  de as arrancar da terra, cortá-las e pô-las num tacho com água a ferver. Escolheu a mais perfeita de todas as couves e comeu-a logo ali na horta, folha a folha, cada folha sendo um seio de Kate, uma vagina húmida, uma boca, um lábio da Jane que ele ainda não conhecia.

Enquanto se detinham neste pequeno diálogo, Jane sentiu a necessidade de ter um corpo masculino sobre o seu, carne dentro da sua carne e, sendo uma gaja ousada e sem tabus, fixou os olhos em Gad. Os movimentos dele no quintal excitaram-na, aproximou-se, reparou na excitação que dominava o seu corpo, pelo volume que se notava nos seus boxes, e sussurrou-lhe ao ouvido o quanto o queria e pediu-lhe para
subir para o quarto. Gad sorriu e negou com um movimento da cabeça.


Mas o jogo estava prestes a terminar, pois a excitação daqueles quatro já exigia mais do que pequenos beijos e carícias.
E tudo se desenrolou quando Kate (a mais atinada), depois de Jane ter perdido novamente a pobre cabeça, apercebendo-se do desejo desta por Gad, lhe ordenou que fizesse amor com ela
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Mia Torres escreve este em partilha com Abade, Paulaj e Maria de Fatima

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